sexta-feira, 24 de março de 2017

Resenha: Diário de Uma Paixao - Nicholas Sparks

Título: Diário de Uma Paixao
Autor(a): Nicholas Sparks
Gênero: Romance
Editora: Arqueiro
Páginas: 175
Compre: Amazon - Saraiva - Submarino
SinopseDuke é um homem simples com uma vida modesta, mas amou alguém de todo o coração e, para ele, isso sempre foi suficiente. Na clínica de repouso em que vive, Duke se dedica a ler poemas para os outros pacientes, mas, para uma senhora que sofre de Alzheimer – e somente para ela –, lê um diário especial à espera de que um milagre aconteça. Nele está escrita a emocionante história de Allie Nelson e Noah Calhoun, dois jovens que descobrem o verdadeiro significado da paixão, mas são separados por uma série de obstáculos e mal-entendidos. Muitos anos depois, a vida dá conta de uni-los novamente e a paixão volta com todo o seu fulgor. Já noiva de um bem-sucedido advogado, Allie precisa optar entre manter o rumo estável de sua vida e se entregar ao verdadeiro amor, correndo todos os riscos. Com a leitura do diário, Duke recorda a própria vida e, às vezes, a senhora consegue romper as barreiras da doença e retomar sua antiga identidade alegre e vivaz. E, sempre que isso acontece, Duke tem a certeza de que o amor relatado nas páginas do diário é a força mais poderosa do Universo. Diário de Uma Paixão foi o primeiro romance publicado por Nicholas Sparks e é uma prova do talento que o consagrou por todo o mundo. Entremeando as histórias de Allie, Noah e Duke, ele construiu um conto romântico que se tornou um verdadeiro clássico.


Que o titio Nicholas Sparks é um dos autores favoritas das leitoras de romance não é novidade para ninguém, então após alguns anos de blogosfera e lendo alguns romances eu resolvi que leria meu primeiro Sparks. Escolhi Diário de uma Paixão pois das adaptações do autor essa é uma que eu sempre gostei então imaginei que iria gostar também do livro e foi exatamente assim que aconteceu. Claro que se você leu o livro e viu o filme sabe das diferenças entre um e outro, mas isso não me incomodou em nada, até mesmo achei que o filme foi um complemento para algumas coisas que senti falta no livro.

Allie e Noah formam o casal perfeito, daqueles que parece que nem existe de verdade, sabe? E justamente por essa fantasia que eu gosto deles. A forma como eles foram se apaixonando na adolescência e em como esse sentimento permaneceu com eles ao longo dos anos, mesmo com a distancia e a falta de contato entre eles. Em uma época em que não existia tecnologia e os únicos meios de comunicação com pessoas queridas era cartas e telefone, a procura por alguém era como achar uma agulha em uma palheiro, mas por alguma força do destino, ou sei lá como pode-se chamar aquilo, algo os uniu novamente já na vida adulta e é ai que faz toda a diferença. Amores de adolescência podem ser lindos mas só se provam verdadeiros ao longo dos anos, com as coisas da vida e tudo mais e então fica uma expectativa bem grande para saber como irá ocorrer o reencontro deles.


Apesar de ter gostado bastante do livro eu achei um pouco estranho a forma como o autor aborda os personagens... Na verdade eu senti como se ele não fizesse muito isso. O foco realmente está na história deles e não neles, entende? Eu senti falta de conhecer um pouco mais deles e as vezes até saber mais sobre seus pensamentos e sentimentos. Talvez pela narrativa ser em terceira pessoa isso fica um pouco mais difícil, ou talvez seja apenas o estilo do Sparks mesmo e eu não estou acostumada e acabei achando estranho. De qualquer maneira isso não é algo que tira o mérito do livro. Para mim não é um livro que emociona e chega a arrancar lágrimas, mas é uma historia de amor em que tenho certeza que muitas pessoas gostariam de ter pelo menos um pouco disso haha. É uma leitura rápida e tranquila, da para ler num domingo de frio como eu fiz.

5 comentários:

  1. Nossa... Essa falta de profundidade em uma narrativa como essa, de romance, deve ter feito falta mesmo.
    Eu adorava o autor quando lia romances, mas tive algumas decepções com ele e acabei desistindo, até que meu gosto mudou e nem o gênero eu leio mais :/
    Mas adoreeeei as novas capas que fizeram para os livros do Nicholas, mais modernas, apesar do toque retrô... Retrô está na moda hahaha.

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  2. Oi Nathalia.

    Também gosto das adaptações dos livros de Nicholas,mas livro eu li apenas este que você resenhou. Concordo com você as diferença entre o filme e o livro não incomoda, mas eu prefiro o livro. Na época que li fiquei bem emocionada com o final por isso eu não descarto a reler ele em breve.

    Bjos

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  3. Olá, acredita que eu ainda não vi a adaptação cinematográfica desse livro? E também ainda não li no livro, mas se não me engano, eu tenho ele em uma edição mais antiga. Do autor só li Querido John por enquanto. Muito boa sua resenha!

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  4. Oi, Nath!
    O primeiro - e até agora, único, rs - livro que li do autor foi Um Porto Seguro, já tem uns bons anos, e gostei demais porque ele fugia mais do clichê de romance e lágrimas de muitos dele e tinha um quê bem legal de suspense e adrenalina que, se você tiver a oportunidade, indicaria muito a leitura! Eu já não vi o filme de Diário de uma Paixão, mas é um dos favoritos da minha mãe, e por muito tempo ignorei o livro por pensar que era muito mais denso e cheio de lágrimas do que o filme, pelo o que via de comentários, mas bom saber que parece ser uma leitura leve, envolvente na medida certa. Particularmente não lembro de ter visto no que eu li sobre o autor não abordar tão profundamente sobre os personagens, até que achei eles bem moldados em Um Porto Seguro, mas, enfim, que bom que a primeira leitura do autor foi boa, espero que continue gostando das obras dele! ^_^ Vou pensar em ler esse um dia também, mas no momento já tenho o mais novo, No Seu Olhar, por ler na estante. Espero gostar, hehe.
    Beijos!

    ♥ Sâmmy ♥
    ♥ SammySacional.blogspot.com.br ♥
    ♥ DandoUmadeEscritora.blogspot.com.br ♥

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  5. Oi Sil!
    Como assim seu primeiro livro do Sparks? :O Mas tudo bem, te perdoo hahahaha
    Acredita que esse eu nunca li? Dos mais antigos dele, acho que foi o único.
    Acho que você definiu bem, ele foca muito mais nas histórias do que nos personagens propriamente ditos. Geralmente, os personagens masculinos dele, são meus preferidos.
    Beijo

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